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“A palavra pode ser leve ou pesada, tudo depende da maneira como você se expressa”.
Olá pessoal!
Hoje vamos falar de um assunto que já esteve na pauta de nossas conversas por aqui. No entanto, iremos ampliar o tema considerando o momento em que estamos vivendo...
Convido vocês então, a fazerem comigo mais uma reflexão, dessa vez, sobre a força que a palavra pode ter, dentro dessa difícil realidade pandêmica pela qual estamos passando há mais de um ano. Tempos em que o ser humano vivencia as consequências de um vírus que trouxe com ele o aumento da pobreza, do medo, da ansiedade, do estresse, do distanciamento de pessoas queridas e, até mesmo, de perdas de vidas irreparáveis.
Certamente, sabemos que não temos o controle desses acontecimentos que afligem o planeta, mas temos o domínio das nossas palavras.
Mas vocês podem estar se perguntando: qual a relação existente entre o sofrimento do mundo e as minhas palavras?
E a resposta é simples: precisamos de palavras que motivem pessoas e que falem de esperança, uma vez que se já vivemos um momento tão difícil, não necessitamos de conversas que derrubam, que desanimam, que deprimem, não é mesmo?
As palavras que saem da nossa boca podem ser leves ou pesadas e isso, realmente, só depende de cada um de nós. É por esse motivo que precisamos prestar mais atenção nas nossas palavras. Afinal, sobre o que elas falam: de agonias? De doenças? De morte? Dos noticiários deprimentes? Profetizam que estamos no final dos tempos? Que a situação não tem mais jeito? Ou proferimos palavras que trazem alegria, que motivam, que são capazes de revigorar o ânimo dos nossos interlocutores?
Já pararam para pensar se estamos fazendo algum bem às pessoas, quando falamos de acontecimentos ruins? O que geramos com isso? Mais tristeza e dor? Mais aflições? Desnecessário, não acham?
Por qual motivo, muitas vezes, colocamos mais “lenha na fogueira”, ao invés de tentar apagar o fogo que está gerando, por si só, sentimentos desconfortáveis?
A palavra pode motivar ou destruir, ser luz ou escuridão, ser sabedoria ou dominação. E a escolha por pronunciá-la de uma forma ou de outra, é totalmente nossa!
Vamos refletir então: como queremos que nossas palavras sejam? O que desejamos que nossas palavras levem para as pessoas? Somos portadores de palavras pessimistas ou motivadoras? Cultivamos, em nossa fala, um mundo de dor ou de amor?
E, pensando de modo reverso, o que fazemos quando as palavras ruins chegam até nós? Como respondemos à elas? Com um tom que aprova a tristeza, que coaduna com o desastre? Ou revertemos o que escutamos com dizeres que afirmam que dias melhores virão?
Muitas pessoas acreditam que podem falar um conjunto de coisas ruins, bastando apenas finalizar seu discurso com frases do tipo: “tudo vai melhorar”. De que adianta esse comportamento, se durante toda a conversa, ela disse somente palavras de desesperança?
Penso que chegou a hora de cada um de nós fazer a sua parte, transformando a palavra má em boa. Mesmo porque, se quisermos daqui há alguns anos falar, sinceramente, que superamos essa experiência pandêmica simplesmente porque acreditávamos que o futuro seria melhor, é preciso que comecemos hoje, a plantar palavras encorajadoras e capazes de reerguer as pessoas e não de desmotiva-las fazendo-as acreditar no pior ditado popular de todos os tempos: “se está ruim, ainda pode piorar”.
É preciso que tenhamos coragem para dissipar essas palavras e pensamentos que assolam nossos corações, e que cada vez mais fazem parte do nosso cotidiano, trocando essa paisagem nebulosa por um universo iluminado.
Pois bem, não podemos deixar que a chama do bem que deve estar presente em nossas palavras sejam apagadas pelas situações difíceis que hoje vivenciamos e/ou presenciamos. Assim, ao ouvirmos uma palavra de desamino, que sejamos fortes para oferecer em troca uma fala repleta de esperanças, sem ofender, sem impor, sem querer machucar o outro...
Que nossas palavras sejam realmente capazes de demonstrar nossa alegria interior, nossa coragem e nosso otimismo em relação à vida e ao futuro!
Com um abraço que mentaliza palavras de carinho para vocês,
Janayna.
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